quarta-feira, 18 de março de 2009

And now for something completely different.....BERLIM!

O Erasmus tem esta coisa fantástica de se fazer amigos de todo o lado. Assim, fomos parar a Berlim.
Podia escrever linhas e mais linhas sobre Berlim.
É uma cidade incrivel. Primeiro estranha-se, depois entranha-se, depois só se quer mais e mais.
E o espaço!Tanto espaço!Mas ainda assim, insuficiente para eles...Se eu vos disser que assisti a uma manifestação em que a reivindicação era de mais "Free Espace"!
Nunca tinha visto uma cidade com tanto espaço...nada como Paris, que apesar de ser maior que Lisboa, é semelhante a nivel de trânsito e congestionamento de pessoas e edificios.
Berlim não. É uma cidade que dá a ideia de estar em permanente construção, e de ter tempo e espaço para isso. 3 milhões de pessoas e nem damos por elas. Por vezes, até parecia uma cidade fantasma. Seguramente que o conceito de hora de ponta pouco ou nada lhes diz, algo impensavel nesta paris em constante reboliço.
Mas não pensem que Berlim é uma cidade morta, tem é espaço para muita gente estar em muitos lados.
É uma cidade para toda a gente, para todos os gostos, do fashion ao chunga, do freak ao snob, do BCBG ao simples...Berlim é a capital de tod@s!
E quanto àquele boato que anda a circular de que Berlim é que está a dar, confirma-se!
Tanta coisa para ver, tanta coisa para fazer. Andei imenso pela cidade, aliás os meios de transporte são capazes de ser os melhores que conheço, ligam aquela imensa cidade por completo, não havendo partes isoladas, mas apesar de ter andado imenso acho que me falta mais de metade para conhecer, o que se por um lado é frustrante, por outro dá ideia do que Berlim tem para dar.
Se me estou a esquecer de alguma coisa?
Não, claro que a História é bem pesada, se sente em cada canto, cada rua...eu pelo menos fiquei bem ciente de como a questão do Holocausto, e tudo o que envolve a 2ª Guerra, está presente nos espiritos alemães, talvez porque tenhamos sido guiadas pela cidade por 2 alemães.
Fui visitar um campo de concentração alemão, que depois se tornou um campo soviético, Sachsenhausen. Aconselho.
E depois visitei casas ocupadas, estátuas marcantes, ruas de centros comerciais gigantes, ruas residenciais a lembrar lisboa, campos descampados por construir, mercados de rua espectaculares, edificios tipicos do socialismo, edificios tipicos do capitalismo, o museu de história da alemanha (dos que conheço, só comparavel ao museu de história em Barcelona), entre todos os lugares da praxe mais turisticos.
Enfim, a minha conclusão é que tenho de lá voltar, porque ficou demasiada coisa para ver!
Berlim, auf wiedersehen

Como não podia deixar de ser:





























No nosso último dia, em visita a Unter den Linden, que termina na Karl Marx Alle, por trás o Brandenburger Tor:






































Arbeit Macht Frei está inscrito no portão de entrada:

















Uma foto tirada com os Aliados:




















O Rio Spree, foto tirada perto do nosso hostel, algo como uma fronteira entre Alemanha de Leste e Oeste.















As ruas e avenidas desertas de Berlim:














































Uma casa ocupada, as chamadas squad: