sábado, 1 de novembro de 2008

"4 Hours against Precarity".....E o Bloco? Lá estávamos!

Falei há pouco da parte lúdica, e mesmo emocional do meu fim de semana em Bruxelas. Mas, na verdade, fui para lá também com objectivos políticos. O de ouvir o Miguel Portas e o João Rodrigues a falar sobre a crise internacional:














Bem como o de participar no acto público da Esquerda Europeia (European Left) e do movimento Autre Gauche, que consistiu numa manifestação (bem pequenina), e num comicio, com intervenções dos diferentes partidos de esquerda nacionais, entre elas, a de Miguel Portas e a da Ana Sofia Roque pelo Bloco. O mote era a luta contra a Precariedade!
Fomos chegando, aos poucos....











































Não me perguntem porque é que a European Left Flag ficou inclinada....para a direita.





















O melhor da manif, foi mesmo a batucada...eu achei!















Para terminar, de referir que eu e outr@s camaradas acabamos a tarde na Place Flagey no Festival des Libertés. Já tinha ido há 4 anos atrás, e na altura do pouco que vi achei melhor, mas mesmo assim, assinámos uma carta ao Presidente do México: Onde estão as 4000 mulheres mexicanas que têm desaparecido no "Salto"?
(não sou eu na imagem, mas a minha assinatura tá lá!)

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Fim de Semana Alucinante

Paris Nord - Bruxelles Midi
Confesso que achei que ia flutuar, que ia sentir uma cena mesmo especial a andar de TGV. Mas para vos ser sincera, não me pareceu diferente do Alfa. Mas vá, demorei apenas 1h22 minutos! E sim, é aí que está a diferença.















Foi bom regressar a Bruxelas.
É muito diferente o meu olhar aos 19 anos, chegada a Bruxelas para ir estudar Medicina indefinidamente, do meu olhar de agora.
Bruxelas ganhou outra cor, outra vida, outras pessoas...outra Grand Place:




























Eu abandonei o curso de Medicina já no final do segundo semestre. Estava bastante frustrada com tudo. Com o curso, com a cidade, com a ideia de infinitude que pairava sobre a minha vida nessa altura.
Hoje em dia, que grande diferença! Recomendo Bruxelas a toda a gente com quem falo.
É uma cidade que não se descobre num determinado periodo. Vai-se descobrindo, a cada dia, a cada estação do ano. Bruxelas não é evidente, e isso fez com que eu me apaixonasse por ela, sem ainda ser igualmente evidente para mim essa paixão. Hoje é. E este fim de semana, ela apanhou-me a jeito.














Adoro esta cultura underground que existe em Bruxelas (cujo café Che Guevara não é propriamente o expoente máximo, mas não resisti!), inúmeras lojas de affiches politiques, inúmeras exposições, festivais de cinema (Festival de Cinema Attac: http://bxl.attac.be/spip/spip.php?article1001), debates....não tem fim, mesmo!
Festival MODO (de jovens estilistas belgas):














É verdade que hoje em dia tenho laços afectivos com Bruxelas, que antes não tinha.
Ou pelo menos, não tão fortes.
A minha amiga Catherine, que me acolheu tão bem na sua casa, é o melhor exemplo:














Mas não podia deixar de parte, a minha Galerie du Roi, onde passei momentos solitários mas inesqueciveis: desde conhecer a melhor livraria do (meu) mundo, Tropismes, passando pelas minhas idas ao Cinema Arenberg e acabando nos cafés que tomei por 2,50€ para poder saborear a mousse de chocolate que o acompanhava, com o maior dos requintes.
Ela é mais ou menos assim, mas não lhe fiz justiça:




















Desculpem-me aquelas e aqueles a quem prometi uma viagem a Paris, e que não esperavam fazer escala em Bruxelas!