quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

VI Convenção do Bloco











Sob o lema "Juntar Forças", lá decorreu durante o último fim de semana a VI Convenção do Bloco de Esquerda. Razão pela qual me ausentei de Paris, e do blog...
Não irei entrar em pormenores de grande teor político. Não é essa a cena desta "francesada". Mas ainda assim, e porque estive presente como delegada e ainda eleita para a mesa nacional do BE, acho que não poderia deixar de dizer umas coisinhas.
Antes de mais que a organização estava realmente muito boa, o espaço, os turnos, a distribuição das diversas bancas...contribuiu certamente para o ambiente de camaradagem que senti durante os 2 dias de Convenção.
A Moção A, da maioria, ganhou novamente. Espero que este ano de eleições, visto que o Bloco vai apresentar um programa de governo, sirva também para tornar mais coerente a politica do Bloco. O Bloco é um projecto político que, embora gere grande simpatia, já não só nas camadas mais jovens, gera também grande desconfiança, apesar dos seus 10 anos. Creio ser realmente necessário que o Bloco apresente propostas coerentes para os vários sectores da sociedade: educação e ensino superior, que precisam duma repsosta urgente de esquerda, uma resposta radical, se há espaço onde se anda a praticar a liberalização mais absoluta do serviço público é a universidade; saúde; economia, embora essa não sofra de lacunas por parte do Bloco, a pecar sera por excesso; justiça, que é por demasiadas vezes esquecida pelo Bloco, as razões não sei bem....etc.
Não basta, por isso, que militantes e activistas acreditem no Bloco, é preciso que a mensagem chegue ao maior número de pessoas, que a activiade se descentralize o máximo possível, que haja caras novas a dar a cara pelo bloco...enfim, que o bloco se concretize este ano da melhor forma, que suba nas eleições, e que seja capaz de mobilizar mais gente. Que isso sim é realmente urgente!
Eu estou em França, e por ca, por muito menos do que o que se passa em Portugal se faz uma greve geral!

2 comentários:

Anônimo disse...

Não consigo perceber estas tretas contra a liberalização. Então não é de esquerda ser pela liberdade, ser liberal, defender a liberalização, até mesmo a libertinagem? As tretas da autoridade, do Estado forte, da polícia, sempre foram conservadoras! Por isso é que o Che deixou o Fidel a brincar aos estados com os russos. Não vosd compreendo! Hasta Siempre...

mãe disse...

É pena que "A Chaga" tenha misturado tudo! Para além da semântica, onde está a identidade dos conceitos enumerados? Onde se contrapõem à autoridade, estado forte, polícias e conservadores? E como é que cada um dos "antagonistas" se relaciona entre si? Exemplo acabado do panfletarismo que estiolou muitos, estiola outros e, porventura, continuará a fazê-lo...As palavras existem para comunicar e o que eu entendo do amigo é que usa certa linguagem emblemática, vazia, vazia, vazia. Vamos todos, então, brincar aos cowboys, aos guerrilheiros, starwars. Os lacaios ignorantes que "verguem a mola" para nos dar de comer que nós, seres clarividentes, usaremos a liberdade para sermos liberais - Bush, lembram-se? - para deixar os pobres à porta dos hospitais liberalizados - entregues aos privados, pois claro! - e praticaremos a libertinagem em todo o seu explendor - sem barreiras, enganaremos, exploraremos, seviciaremos, o que nos apetecer - fazendo guerra à autoridade fascista e conservadora, neste Estado tentacular e carregadinho de polícias. Se o Che te ouvisse! Hasta siempre